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Porquê doar óvulos

A doação de óvulos é um tratamento em que uma mulher doa óvulos de forma a que outra mulher ou casal infértil possam ter filhos.

As dadoras de óvulos são poucas em Portugal e os números não têm estado a crescer.

Escolheres doar os teus óvulos para alguém que precisa é um ato incrível e altruísta que dá esperança a milhares de mulheres que são incapazes de conceber naturalmente.

Através da doação de óvulos, estarás a ajudar mulheres que sonham ser mães e que, de outra maneira, não poderiam ter filhos devido a problemas de infertilidade relacionados com situações de menopausa precoce, idade avançada, má qualidade ovocitária, doenças genéticas graves ou tratamentos de quimio­terapia.

Os óvulos que doares serão fecundados com os espermatozóides do companheiro da recetora ou com espermatozóides de dador, à semelhança do que acontece numa Fertilização In Vitro (FIV) convencional. Após a fecundação e desenvolvimento em laboratório, os embriões são transferidos para o útero da recetora para se conseguir uma gravidez.

Porquê doar espermatozóides

A doação de espermatozóides é um ato voluntário, solidário e altruísta que pode ajudar casais com problemas de fertilidade ou com doenças genéticas graves, mulheres sem parceiro ou casais de mulheres que desejem engravidar e constituir uma família.     

Quem pode doar

Existe um conjunto de pré-requisitos que deves cumprir:

— Teres entre 18 e 35 anos

— Seres saudável e sem história de doença de transmissão sexual ou hereditária

Existe um conjunto de pré-requisitos que deves cumprir:

— Teres entre 18 e 40 anos

— Seres saudável e sem história de doença de transmissão sexual ou hereditária

— Realizares análises sanguíneas 6 meses após a última doação

Como doar

A doação de óvulos é realizada num centro de reprodução assistida que esteja apto para recrutar dadoras e é feita de acordo com os seguintes passos:

  • Passo 1

    Entrevista sobre os teus antecedentes de saúde onde será explicado o processo de doação e esclarecidas todas as dúvidas que possas ter.

  • Passo 2

    Exame médico para confirmar que estás de boa saúde e exames complementares, incluindo o estudo do cariótipo, análises genéticas, análises sanguíneas para estudo hormonal e de infeções e ecografia ginecológica.

  • Passo 3

    Estimulação ovárica que consiste num tratamento hormonal simples destinado a induzir uma produção de óvulos superior ao que seria habitual num ciclo. É um tratamento de injeções que tu mesma poderás fazer em casa. Começa com a menstruação e dura cerca de 12 dias. A resposta dos ovários é controlada através de análises e ecografias.

  • Passo 4

    Punção folicular para a extração dos óvulos que se realiza por via vaginal. É uma intervenção simples, rápida e segura feita sob uma pequena sedação. Poderás regressar a casa após um ligeiro período de recobro.

  • Passo 5

    Seguimento para verificar que tudo está a evoluir bem e atribuição de uma compensação económica de acordo com os termos legais.

A doação de espermatozóides é realizada num centro de reprodução assistida que esteja apto para recrutar dadores e é feita de acordo com os seguintes passos:

  • Passo 1

    Recolha de esperma para análise prévia e avaliação da fertilidade.

  • Passo 2

    Entrevista e exame médico que inclui estudo do cariótipo, análises genéticas e análises sanguíneas para excluir infeções.

  • Passo 3

    Recolha de espermatozóides por masturbação.

  • Passo 4

    Análises finais seis meses após a última recolha e reavaliação dos marcadores sanguíneos de infecção. Caso tudo se mante­nha normal, receberás uma compensação económica de acordo com os termos legais, que varia de acordo com o número de recolhas de espermatozóides realizadas.

Compensação

A doação de óvulos e de espermatozóides é uma decisão voluntária e de caráter benévolo que vai permitir a concretização de um projeto de vida.

É uma ação que tem também uma contrapartida financeira para compensar os dadores pelos custos e incómodos do processo nos termos fixados pelo Governo da República no Despacho n.º 3192/2017, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 75 de 17 de abril de 2017.

As dadoras são ressarcidas pelas despesas efetuadas ou prejuízos direta e imediatamente resultantes das suas dádivas, num valor máximo atual de 871,52 € por cada recolha (calculado de acordo com duas vezes o Valor do Indexante de Apoios Sociais em vigor).

A compensação para os dadores masculinos tem um valor máximo de 43,57 € por cada dádiva (calculado de acordo com 10% do valor do Indexante de Apoios Sociais em vigor).

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